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Produzir energia elétrica de forma sustentável e evitar o desperdício de água. Essas duas importantes metas para a preservação ambiental foram combinadas em um único dispositivo, criado por pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos: Células de Combustível Microbianas.

Esses dispositivos utilizam bactérias para transformar a água que vai para o esgoto em matéria prima para a produção de eletricidade. É uma ideia que existe há mais de um século, mas somente recebeu atenção a partir da década de 1960. Porém, o conceito de células de combustível microbianas é bem mais recente, com cerca de dez anos.

O dispositivo foi desenvolvido para pequena escala de consumo. Segundo os pesquisadores, o maior desafio agora é produzir equipamentos com capacidade para milhares de litros de água.

O conceito e a imagem de Condomínios Sustentáveis vêm se popularizando em nosso país conforme cresce a consciência ecológica e os problemas climáticos constantes que se espalham pelo mundo e que fazem as pessoas refletirem sobre o nosso futuro. As preocupações de uma grande parcela da população aumentam conforme os fatos e notícias de eventos climáticos que acontecem frequentemente.

Também, o entendimento de que a água potável será um elemento raro e caro no futuro, reforça a necessidade de se tomarem ações imediatas para que se minimizem os impactos.

Desta forma, uma habitação que seja capaz de economizar recursos como a água e energia e que seja capaz de reverter seus resíduos em benefícios ou fonte de renda, é um conceito bem-vindo para uma sociedade preocupada com seu futuro e que deseja garantir a sua continuidade. Por isso, cada vez mais vem se investindo na construção de Condomínios Sustentáveis com grande sucesso, pois permitem o uso consciente e racional dos recursos naturais.

Os Condomínios Sustentáveis serão capazes de garantir uma correta e racional utilização de recursos naturais cada vez mais escassos e caros. Economizando dinheiro para seus moradores e garantindo ao planeta a possibilidade de recuperar-se de forma adequada para fazer frente ao consumo dos recursos necessários a manutenção das futuras gerações de habitantes do planeta. Garantindo um correto uso da água e sua reciclagem; a economia de energia elétrica e, consequentemente, dos recursos necessários a sua geração e transmissão; além de assegurar um destino correto para os resíduos e dejetos provenientes desses condomínios, essas construções representarão a “ponta de lança” do movimento de recuperação ambiental a longo e médio prazo.

O conceito de Sustentabilidade surgiu em 1979 na Assembleia Geral da ONU. Em 1992 o Brasil sediou a Rio 92 para discutir como produzir de maneira mais sustentável. Em 2012, na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, não se discutiu apenas sobre o meio ambiente, mas também  o desenvolvimento sustentável em seus três eixos:

•  econômico,
•  social,
•  ambiental.

Tudo começa com a definição de economia: “administrar recursos limitados para atender às necessidades humanas”.  Ou seja, se os recursos fossem ilimitados, não haveria problema, mas não é bem assim. Hoje já somos mais de sete bilhões de habitantes no planeta. De 1970 a 2010 a população mundial dobrou. Todas essas pessoas vão precisar de água, alimentação, casa, escola, remédio, energia e transporte. Para fornecer tudo isso para a população, os recursos naturais serão cada vez mais exigidos.

O mundo já acordou para esta nova realidade. Os recursos do planeta precisam ser usados com responsabilidade. Mas é preciso a participação de todos, incluindo países, governos, empresas e pessoas.

Quando falamos de sustentabilidade, referimo-nos a três questões fundamentais: combate à miséria, exploração racional e renovável dos recursos naturais, e economia para gerar e distribuir riquezas. Tudo está interligado. Para isso, se precisa das empresas para fazer produtos e serviços que atendam as necessidades das pessoas. E também se deve gerar emprego e renda para que as pessoas possam viver melhor. A inclusão é um aspecto fundamental do desenvolvimento sustentável.

Que a água um dia vai acabar, todo mundo sabe. A questão é que se não for bem administrada, esse dia poderá chegar antes do prazo. E com isso, a humanidade desapareceria. Quando se olha para o mapa mundial, o que se vê é água para todo lado. Mas, a água doce, a que usamos, corresponde apenas a 1% deste volume. De todo volume disponível, 97% é salgada e 2% fica nas geleiras. Conforme pesquisa realizada pela ONU – Organização das Nações Unidas , caso a população cresça 65% nos próximos 20 anos,  mais de 70% da população mundial não terá água suficiente para o consumo. Estima-se também que nove em dez litros de água não passem por tratamento que possibilite sua reutilização nos países emergentes.

Devido a isso, várias ações já estão sendo tomadas pela sociedade para que se reverta esta perspectiva.  A SABESP, Companhia de Saneamento Básico de São Paulo, conta com um projeto chamado de Água de Reuso. Tratada dentro das estações de tratamento de esgoto, essa água pode ser utilizada diversas vezes para geração de energia, limpeza de ruas e praças, refrigeração de equipamentos e processos industriais. Segundo a empresa, a conta é simples. A cada litro de reuso, protege-se um litro de água potável dos mananciais.

No âmbito residencial, muitos projetos estão sendo desenvolvidos e implantados, onde a economia de água chega a 50%. Os principais meios se referem a aparelhos sanitários mais eficientes e que usam menos água, e também o reaproveitamento das águas de chuva para uso em vasos sanitários, limpeza externa, e jardins. Mas o principal, passa pela conscientização das pessoas no uso correto e racionalizado da água.

Se um setor tem se destacado na busca pela redução do impacto ambiental, pode-se dizer que a construção civil está bem adiantada neste processo. Arquitetos e engenheiros pelo mundo todo perceberam que é possível erguer estruturas magníficas e gigantescas, utilizando técnicas e recursos tecnológicos que diminuem a necessidade de uso de materiais naturais e que geram menos gases poluentes. Saiba Mais

Ao contrário do que acontece em países desenvolvidos, o projeto de edificações no Brasil é realizado contratando-se separadamente o projeto arquitetônico e os diversos projetos complementares. Este tipo de procedimento demanda enormes retrabalhos,causando atraso de entrega dos projetos e das obras. Mais incerto ainda, é quando os projetos são realizados sem antes se efetuar um estudo do fluxo do processo envolvido e do layout do futuro negócio. Saiba Mais

Conforme publicado recentemente pela revista Exame, o Brasil já é o quarto país do mundo com mais prédios verdes. São 601 empreendimentos coma Certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), sistema de orientação e certificação ambiental de edifícios. O país fica atrás dos Estados Unidos, China e Emirados Árabes Unidos. Saiba Mais

A nova ordem mundial é criar formas sustentáveis de gerar energia limpa. Por isso, a Energia Solar ganha cada vez mais adeptos, e Engenheiros e Técnicos se especializam  cada vez mais no estudo e descoberta de novas tecnologias que tornam viável esta alternativa. Afinal, o sol é para todos.

Existem várias formas de aproveitar a energia solar no dia a dia. A mais convencional e conhecida por todos é o aquecimento da água através do uso de placas especiais de vidro fixadas nos telhados das residências.  Os dispositivos utilizados para a produção de água quente são geralmente constituídos por tubos absorventes de cobre, chapa absorvedora de cobre ou alumínio, cobertura de vidro e isolamento térmico de lã de vidro.

A outra forma de aproveitar e energia solar é transformar esta energia em energia elétrica. Isto é possível através do uso de sistemas fotovoltaicos.

Os sistemas fotovoltaicos são capazes de gerar energia elétrica através das chamadas células fotovoltaicas. As células fotovoltaicas são feitas de materiais capazes de transformar a radiação solar diretamente em energia elétrica através do chamado “efeito fotovoltaico”. Hoje, o material mais difundido para este uso é o silício.

Vantagens de uso da Energia Solar:

• A energia solar não polui durante sua produção. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controles existentes atualmente.
• As centrais necessitam de manutenção mínima.
• Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo em que seu custo vem caindo. Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.
• A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.
• Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética, sua utilização ajuda a diminuir a demanda energética nestes e consequentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão.